segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Índios (crime violento)











No início do séc. XX, os índios existentes aqui em Palmas não tinham morada fixa, em pequenos grupos vagavam de lá para cá, vivendo da caça, pesca e coleta de frutos, principalmente o pinhão, além de saques que faziam de vez em quando nas fazendas.


No ano de 1915, na tentativa de agrupá-los, foi formada uma pequena aldeia, chamada de toldo, sendo chefiada por um homem branco chamado Serrano.

Mesmo agrupados e com o esforço despendido para aculturá-los, continuavam com seus instintos selvagens e agressivos.

Os fazendeiros da região apoiavam o projeto, a fim de mantê-los sob vigilância e com isso evitar o roubo e matança e roubo de gado a que estavam sujeitos, pois para os índios, naquele tempo, não havia o senso de propriedade, tomavam o que lhes fosse conveniente.

Dois importantes fazendeiros resolveram, certo dia, fazerem uma visita ao aldeamento, para conhecerem o local e, inclusive, oferecer ajuda para a manutenção do mesmo. Na chegada, por fatalidade o chefe branco não se encontrava, foram recebidos a flechadas e, caindo dos cavalos, acabaram mortos com golpes de paus, sendo em seguida jogados dentro de uma das choupanas, a qual atearam fogo deixando-os carbonizados.

O fato ficou conhecido somente no dia seguinte, quando familiares e vizinhos dirigiram-se ao local, já suspeitando do que poderia ter acontecido, mesmo assim ficaram assustados com a brutalidade. Um dos mortos era irmão de um importante cidadão palmense, duas vezes prefeito e deputado estadual.

Com o acontecido os índios abandonaram o lugar e só muitos anos depois a tentativa de reuni-los foi conseguida.

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