sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DROGA, POLÍCIA, OPA! ESTOU REPETINDO




Esta semana, a duas casas da minha, entrou em funcionamento uma boca de fumo e similares. Incrível a variedade de elementos que freqüentam o local; ricos, pobres, trabalhadores, desempregados, sãos e até aleijados.


Impressionante como a comunicação entre os aficcionados no negócio funciona. Já no segundo dia era de conhecimento de todos e a visitação maciça. E a petulância dos indivíduos então, nem estão aí para a vizinhança, formada por pessoas pacatas e ordeiras.

O esquema funciona da seguinte forma: na boca da noite um veículo de outra cidade trás a mercadoria, provavelmente em quantidade não muito grande para não haver prejuízo caso a casa caia, algumas horas depois começa o vai e vem de pessoas, de todos os naipes, que rapidamente pegam e se afastam, nunca há aglomeração no lugar.

Uma noite dessas, fiquei impressionado com a agilidade de um deficiente, que correndo de quatro desenvolvia tamanha desenvoltura nos movimentos que, a principio, pensei tratar-se de um cachorro.

Você deve estar perguntando, e os moradores não fazem nada? Por conta própria nada podemos fazer, até porque o tipo de pessoas envolvidas no caso, só com a presença, já intimidam, quem é de bem.

E a policia? Aí entra o que eu quis dizer no titulo do texto. Vários de nos entramos em contato com policiais, contando do que ocorre, afirmaram que deveríamos esperar uma ocasião propícia para que fizessem uma batida no local e, exatamente no dia escolhido, inexplicavelmente o “comércio” não funcionou.

O que pensar? Qual a explicação? Coincidência? Haverá informantes dentro da própria corporação policial? É o que parece e enquanto isso...

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