Qualquer que seja a duração de nossa vida, ela é completa. Sua utilidade não está na quantidade de duração e sim no emprego que lhe é dado.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Tijolo na boca
Coincidindo com a sexta-feira 13, deparei-me hoje com a noticia que de que pesquisadores italianos desenterraram em Veneza os restos mortais de um suposto vampiro, na verdade seria uma vampira, morto em 1576, época em que eclodiu a peste veneziana, responsável por inúmeras mortes naquela cidade e arredores.
O detalhe do esqueleto é que estava enterrado com um TIJOLO na boca. A explicação que os pesquisadores deram é a de que naqueles tempos, devido à enorme incidência de morte causada pela peste, quando do enterro de alguns, removiam-se outros e como o cadáver era recente, o corpo, ainda em decomposição, apresentava crescimento dos cabelos e unhas e as bactérias presentes na boca corroíam a mortalha dos arredores expondo os dentes, daí a crença de seriam vampiros, comedores de mortalha.
Para evitar que continuassem comendo e possivelmente voltassem para as ruas, para continuar transmitindo a peste, era colocado em suas bocas algo duro de ser comido, no caso o tijolo.
Trazendo este fato para a realidade de hoje, seria interessante colocar novamente esta prática de tijolo na boca, com um detalhe; deveria ser colocado ainda em vida para tapar a boca nos inúmeros vampiros que assolam a política brasileira.
Escrito em 13/03/09
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