segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O planeta e nossos filhos



Vivemos uma época de grandes preocupações com o meio ambiente, com as conseqüências daquilo que o homem provocou ao longo de muito tempo e que agora está cobrando seus tributos. Nossa geração, ainda que mal, viverá. E as próximas?


Não é necessário citar as catástrofes que ocorrem em quase todas as partes do mundo, é de conhecimento geral. Medidas devem ser tomadas para amenizar ou pelo menos retardar os efeitos do mau uso que fizemos do planeta.

Agora, na minha opinião, que pouco peso tem, acho sinceramente que em muitos casos a procura de soluções está em mãos erradas. Começando pelo ministro que apóia o confisco de arrozais produtivos para que a terra seja devolvida aos índios, achando que com isso preservará o meio ambiente. Engano, temos aqui uma reserva indígena que é exemplo de má conservação, está totalmente desmatada e sem aproveitamento nenhum. Se for para que os índios retomem suas terras, façamos as malas e voltemos para a Europa, todos, inclusive você. Ainda sobre o ministro, bonito exemplo deu ao participar ativamente na passeata para a legalização da maconha. Arroz não, maconha sim!

Quase sempre a pessoa que tem sua bela casa na cidade simpatiza com os invasores de terra no meio rural, agora pergunte sua opinião sobre os sem tetos que tomam terrenos e edifícios urbanos? Alguns que se manifestam contra a criação de novas hidrelétricas, não abrem mão de seus aparelhos eletrônicos, de jeito nenhum. Carros poluem o ambiente, mas só o dos outros, o meu não. Há muita hipocrisia andando ao nosso lado.

Aqui no meu município, surgiu um novo conflito de interesses, grandes áreas de terra, os chamados campos de Palmas, que permaneceram por séculos incultos, servindo apenas para criação de gado e de forma rudimentar, começaram a serem aproveitados para o reflorestamento, desviando com isso a atividade de áreas de mata nativa. Durou pouco o empreendimento, o Instituto Ambiental cancelou todas as licenças para o plantio, impondo pesadas multas. E os empregos gerados pela transformação da madeira, principal atividade econômica da cidade?

O bom senso tem que prevalecer, pessoas certas nos cargos certos, com conhecimento geral, não simpatizantes de uma causa.

Uma frase que circulou na internet, ganhou inclusive um concurso pela criatividade, nos leva a refletir, é comum ouvirmos: Que planeta deixaremos para nossos filhos? A frase interpela: Que filhos deixaremos para nosso planeta?

15/05/09

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