sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Muito dinheiro, pouco conhecimento






Aqui onde moro há um senhor de grandes posses, um fazendeiro com grande capital em terras e gado, possui várias fazendas, seu nome terei que omitir, para evitar problemas, pois alguns dos causos que lhe são atribuídos pode não ser verdade, apesar de que, quem o conhece sabe, ele tem capacidade para ter sido protagonista das histórias que lhe são atribuídas.


Contam que certa vez tendo que ir para a capital, fora procurado pelo diretor do colégio a fim de que trouxesse algumas bandeiras do Brasil, que seriam usadas no desfile de sete de setembro, aceitou de pronto, desde que lhe fornecesse por escrito as cores que desejava que fossem postas nas bandeiras.

Tendo se hospedado em um hotel, já na capital, ao ser perguntado pelo ascensorista qual o andar que desejava, com muita educação falou que deveria ser um andar manso, nunca um trote e muito menos um galope, por não estar acostumado com estas coisas.

Quando da construção de sua residência na cidade, isto há muito tempo atrás, teve que encomendar azulejos fora daqui e, grande foi sua decepção ao constatar, na entrega que tinham mandado brancolejos e verdolejos em vez do que tinha pedido.

Depois de muitos anos usando Jipes e Rurais, um dos poucos que tinha este privilégio, avisaram-no de que havia sido lançado um novo veiculo, próprio para a lida no campo, o Pampa da Ford, de imediato não adquiriu achando que estava sendo enganado, pois os carros apresentados eram pretos ou marrons.

Na época em que houve o corte de vários zeros nas cédulas de dinheiro, uma das medidas tomadas como forma de combater a inflação, costumava dizer que antes se considerava bilionário e que depois disso passou a ser apenas mais um milionariozinho.

Contam as más línguas que ha pouco tempo, quando da lida de gado, estando presentes alguns de seus genros, foi atacado por um boi, não sofreu nada graças à intervenção de um dos genros e este sim quase sofreu um ataque violento dos outros genros por haver acudido o velho.

Há muitas historias do seu Armando, opa! Eu não ia dizer o nome, por favor, não espalhem...

Um comentário:

  1. Já ouvi esta história. realmente "andou pela boca do povo" um tempão. Foi genial ter feito poesia. Parabéns! Gostei!

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