Qualquer que seja a duração de nossa vida, ela é completa. Sua utilidade não está na quantidade de duração e sim no emprego que lhe é dado.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
DA GENTE QUE EU GOSTO
(Mário Benedetti)
Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva sues sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.
Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.
Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.
Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.
Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.
Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que no descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.
Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.
Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade.
Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.
A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.
Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber reviver.
A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.
E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
SOGRA
De um livro do ano de 1954 retirei o seguinte texto, como escrito no original (sem nome do autor).
Melhor, mil vezes, ser pau dágua, cético,
ladrão, canalha, adulador, asmático,
nojento, magro, beberrão, morfético,
torto, moleque, cabuloso, asnático...
Mil vezes ser cabeça dura, apático,
corcunda, sujo, charlatão, frenético,
pichote, gago, jogador, reumático,
zarolho, surdo, manquitola ou hético...
Mil vezes ter barriga dágua, papo,
um rabo, orelhas e feição de sapo,
cascos, feridas, convulsões, azia...
Ter tudo isto que de mal se logra,
do que ter uma rabugenta sogra,
um ano, um mês, uma semana, um dia!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Populaçâo
De um antigo livro dos anos 60 retirei os dados populacionais do Brasil, o aumento impressionante da população no decorrer dos anos.
1872 10.112.061 habitantes
1890 14.333.915
1900 18.200.000
1920 27.500.000
1940 41.252.944
1950 51.976.357
1960 70.967.000
1968 90.193.000
Em 1968, a população estava assim distribuída:
60% brancos
30% mestiços
8% negros
2% amarelos
Naquela época as pessoas eram tratadas pela sua cor de origem e a hipocrisia ainda não campeava como hoje.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
CHUVA
- Buda
terça-feira, 4 de maio de 2010
Pesquisa científica
Um estudo recente conduzido pela Universidade Federal de São Paulo mostrou que cada brasileiro caminha em média 1.440 km ao ano.
Outro estudo feito pela Associação Médica Brasileira mostrou que o brasileiro consome, em média, 86 litros de cerveja ao ano.
A conclusão é animadora: o brasileiro faz 16,7 km por litro.
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